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Os Natais, quando eu era criança, sempre foram muito animados. Tinha Papai Noel, espera na calçada, pedacinhos de barba pela casa, cartinha e presentes. Era uma ansiedade sem fim esperar amanhecer o dia 25 para poder brincar o dia todo com o novo presente.
Lembro-me de alguns Natais, quando ganhei minhas bonecas, meu patins. Lembro-me da alegria da surpresa, do presente embrulhado. Meu coração ainda suspira com essas lembranças!
Mas, fui crescendo. O encanto, como deve de ser, passou! E o Natal deixou de ser Papai Noel, presentes surpresas. Não sei em que momento da minha história que o Natal começou a ser triste. Um ar melancolia envolvia e eu só conseguia pensar no dia 25, onde sim, era feliz. Onde tinha o Roberto Carlos na televisão!
A melancolia durou anos. Perdurou mesmo. E só perdeu esse ar quando comecei a passar com o noivo. Passar os Natais com ele foi me livrar da melancolia. Foi ter Natais felizes. Regado a muita champanhe, risadas no carro na volta e ficar juntinho no dia 25.
O fato é que esse ano o Natal e até o Ano Novo estão melancólicos. O quadro de saúde da minha avó piorou, não tem mais noite de Natal com ela. Não tem mais presépio iluminado e nem árvore grande de Natal. Não tem mais presente de Vó e nem Vó tão presente. O Natal continua sendo Natal, o que muda é a forma com que vivenciaremos esse dia.
Enfim... que o Natal desse ano continue ganhando a fama de feliz. Que eu possa viver mais Natais felizes e que no dia 25 eu tenha a oportunidade de poder passar mais um Natal com a minha avó e que Deus me conceda essa chance por anos a fio.
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