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quarta-feira, 31 de agosto de 2011


imagem retirada do Google




Já dizia Luis Fernando Veríssimo:

“Quando a gente acha que tem todas as respostas,
vem à vida e muda todas as perguntas ...”


terça-feira, 16 de agosto de 2011

A melhor Terapia!

Sou Terapeuta Ocupacional e já citei isso em algum momento. Sou por amor, paixão ardente. Amo ser TO, amo pensar o ser humano como um ser ocupacional.  Preparo atividades, fico lendo muito sobre a profissão e reflito diariamente sobre o impacto da doença no desempenho satisfatório das ocupações de cada indivíduo.

Atendo uma linda e simpática criança. Uma menina que teve Paralisia Cerebral e por isso processamento cerebral dela é diferente do nosso e meu papel como TO é ser a catalisadora das vontades dela, é auxiliar para que ela se torne, cada dia mais, independente, é favorecer o lúdico, enfim, meu papel é grandioso.

Hoje foi dia de atendê-la. Como faço semanalmente, 2x por semana. Mas, o atendimento de hoje foi a melhor terapia que já consegui fazer com ela.

Pensei em fazer um bolo fictício, mas que ela entendesse que é um bolo, era preciso que os ingredientes fossem os mesmos do bolo de verdade. Mas, também, como atendo em uma clínica, assar o bolo não daria, então não daria para juntar todos os ingredientes e perdê-los. Ok, leve farinha de trigo, peguei água e umas frutas de plástico, daquelas que se colocadas no congelador viram gelo. Mas, combinei com a mãe dela que em casa vão fazer o bolo de verdade!

Comecei a terapia com estimulação sensorial, tátil, apenas no trigo. Depois acrescentei água, frutas e quanto vi já tinha feito aquela lambança com a massa, usando as mãos. Não contente, coloquei o pé dela na mistura e ai sim foi massa pela sala inteira.

Eu ouvi minha paciente gritando, rindo, tagarelando. Perguntei diversas vezes se ela estava gostando e da sua maneira ela dizia que sim. 

Ao fim do atendimento, ela estava suja, eu estava zuada e a fisio foi a menos ilesa e ficou com poucas marcas.

Terminamos no banheiro da clinica, dando banho nela. Ela gritando e ainda conversando muito. Eu feliz da vida e com a certeza de que foi a melhor terapia.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Eu quero!

Das certezas que tenho com detalhes do casório, umas delas é que não quero Chá de Panela.
Primeiro porque o que conheço da cozinha são os locais de onde estão guardados meus alimentos preferidos. Também sei onde está o fogão e o chá para fazer, apenas.
Segundo porque quero uma cozinha coordenada nas cores, isso inclui móveis  e utensílios. E ninguém tem que saber a cor que eu gosto e eu, também, não curto estipular cor.
Terceiro porque eu não gosto daquelas brincadeiras de descobrir o que é, ficar zuada e pagando mico. Não sou a pessoa mais tímida do mundo nem a mais extrovertida.

Foi aí que fiquei totalmente “in Love” com o Chá de Lingerie. Entretanto, algumas questões ainda me deixavam preocupada.
Primeiro que as convidadas para o chá serão, também, para o casório, ou seja, vão gastar duas vezes.
Segundo porque eu não quero ganhar modelos que eu não use e depois ficar quebrando a cabeça para fazer trocas e, muito provavelmente, integrar o valor para pegar outra peça.

Enfim, dúvidas.
Mas, ontem, foi dia de fazer curso de maquiagem com duas primas. O local é muito bacana, de bom gosto. Lá são vendidas lingeries e itens correlatos. E o que isso tem a ver com toda a história do chá de lingerie?

Porque lá eles fazem o Chá de Lingerie. Com direito a palestra sobre sexualidade, alguns mini cursos para as mulheres, alguns brincadeiras, além de um mini coquetel, com direito a vinho frizante, canapés, bolo e brigadeiro. Do total pago por pessoa, é tirada uma quantia para a noiva pegar em lingeries. A duração do chá é de 04 horas.

AMEI! Era isso que eu queria. Era assim que eu pensei. O único problema?
Um precinho bem salgado por pessoa, mais do que o valor do Buffet que vai fazer a festa do casório. Tudo bem que seriam apenas 20 mulheres, mas o valor fica bem altinho.

A saída? Não sei. Mas sei que passei a bola para uma amiga/madrinha resolver a pendência, com os seguintes dizeres: “quem organiza o chá são amigas e madrinhas da noivas, então se vira, porque quero um local assim para o meu chá!”.

Eu quero, eu quero, eu queeeeeeeeeero!

domingo, 7 de agosto de 2011

Irritação mode on

Eu já disse, em algum momento, sobre minhas profissões. Ambas são interligadas e se complementam em algum momento.

#Pausa
Sou Terapeuta Ocupacional por paixão e empresária por opção e inicio de uma paixão.
# Despausa

Minha empresa é de cuidadores de pessoas. Ou seja, somos integralmente responsáveis legais, pela gestão e técnica dos profissionais. Toda essa responsabilidade inclui a formação continuada, o monitoramento e a supervisão semanal, buscando a melhoria dos serviços que prestados as pessoas que necessitam de acompanhamento na realização das suas atividades, seja por motivos temporários ou permanentes, seja por poucas ou muitas horas e por pouco ou muito tempo. O importante é o bem atender, o bem cuidar.

Como sou responsável legal por esse funcionário, qualquer coisa que acontece, eu sou a referência. Portanto, meu celular fica ligado 24hs por dia e 07 dias por semana, ou seja, o tempo todo. Esquema de plantão mesmo. E é essa vida que escolhi e isso é apenas uma constatação.

Atendo cuidador e cliente a qualquer dia e horário, independente de onde esteja. Monitoro cuidador aos finais de semana e também faço reunião de feed back com clientes nesses horários.

Imagem retirada da internet
Acontece que de uns tempos pra cá, pessoas interessadas em contratar o serviço tem ligado em horários surreais, como por exemplo: sábado as 20hs, ou mesmo durante a semana, mas por volta das 21hs.  Também tenho recebido ligações de pessoas interessadas em abrir uma empresa igual a minha, o problema é que elas conseguem o telefone da minha residência e ligam aqui, na maior, as 21hs... como acabou de acontecer hoje, domingo, as 21hs.

Como já disse, atendo clientes e cuidadores a qualquer horário, afinal isso faz parte do serviço que presto. Agora, cadê o bom senso das pessoas? Cadê a educação?

Tô irritada pela falta de bom senso das pessoas. Não, não to irritada. Tô puta mesmo!